segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Para que?

Quando, nos últimos meses, começávamos a falar sobre a Ativação com pessoas de fora do ambiente do grupo de trabalho surgia a indagação:  -E o que vocês vão ganhar com isso?

   Este trabalho da Ativação na prática não tem muita diferença de qualquer outro evento cívico ou esportivo.  
   A maior diferença é subjetiva, está na forma como vemos colaboração x competição e no fato de o grupo envolvido ver o mundo como um sistema. Para responder essa pergunta se tornou constantemente necessário lembrar às pessoas a lógica do trabalho colaborativo, onde quanto mais se divide, quanto mais se compartilha, mais se doa; mais se ganha. Pensar dessa forma não muda nada e muda tudo.
    Planejamos e executamos uma ação de valorização de patrimônios socioambientais, como está descrito no Projeto. Mas a forma como isso foi feito, modifica nossas expectativas e nossa percepção de resultado. Nos engajamos nessa ação, não apenas para que durante dois dias ficasse em evidência a importância histórica do Farol Cristóvão Pereira nem apenas para chegar no domingo contabilizando números de contatos registrados.
Pensando colaborativamente e sistemicamente,  o foco está em como será feito.
No momento em que vamos relatar os momentos compartilhados e agradecer aos envolvidos é que a diferença se intensifica. De outra forma não conseguiríamos narrar a intensidade da satisfação que foi trocar informações com amigos e familiares que não puderam estar fisicamente lá mas que com seus contatos contribuíram para validar nosso esforço. Um retorno de um evento é a viagem de volta, mas nosso retorno foi um outro evento.
Com um grupo assim, compartilhar o que seja  alimenta a alma: refeições, um veículo ou acaloradas discussões filosóficas.

 Espero que esta postagem ajude a responder para que fizemos essa Ativação.

Muito obrigada a todos.

Andréia.
 


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